MPT e SRTE interditam área dos Super Terminais que ameaça desabar

Na tarde desta sexta-feira, 18, os procuradores do Ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT 11ª Região) Jeibson dos Santos Justiniano e Ilan Fonseca de Souza, junto com dois auditores fiscais do trabalho estiveram na área dos Super Terminais, localizada na rua Zebú, conhecida como Estrada do Paredão, no bairro Colônia Oliveira Machado, para apurar uma denúncia recebida de deslizamento de terra provocando uma cratera.

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Após averiguação do local, a Superintendência Regional do Trabalho (SRTE) decidiu por interditar o pátio 4 dos Super Terminais, onde o deslizamento ocorreu. O termo de interdição será entregue à empresa na terça-feira, 22. Já o MPT, até a sexta-feira, 25, pedirá judicialmente a interdição da via pública, já que, com o deslizamento a pista está sob ameaça de desmoronar.

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Ministério Público do Trabalho fiscaliza obra da Arena da Amazônia

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Operários trabalhando sem os devidos equipamentos de proteção coletiva, em locais com risco de queda ou de projeção de materiais; aberturas no piso sem isolamento ou sinalização propiciando queda de trabalhadores e pessoas circulando sob a área de movimentação de carga sem que a mesma estivesse isolada ou identificada. Estas foram apenas três das inúmeras infrações constatadas pelos procuradores do Trabalho Afonso de Paula Pinheiro Rocha e Ilan Fonseca de Souza, durante fiscalização surpresa nas obras da Arena da Amazônia, nesta sexta-feira, 18.

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A fiscalização surpresa do Ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT 11.ª Região) teve como objetivo principal verificar o cumprimento, por parte da empresa Andrade Gutierrez, responsável pela construção da Arena da Amazônia, do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado perante o órgão ministerial em janeiro de 2012.

Dentre as 23 cláusulas do TAC, 13 fazem referência ao cumprimento de itens da Norma Regulamentadora n.º 18 (NR 18) que trata das condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil.

Para o procurador do Trabalho Ilan Fonseca de Souza, a situação encontrada é grave. "As condições de segurança estão muito precárias e exige uma intervenção urgente para resguardar a segurança dos trabalhadores", afirmou o procurador.

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Apesar dos esforços empregados pelo MPT para a melhoria das condições de trabalho no setor da construção civil, as empresas ainda insistem infringir as normas legais. "O conjunto de infrações reiteradas, também aos compromissos assumidos perante o MPT faz com que seja necessário uma atuação cada vez mais incisiva", declarou Afonso Rocha.

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A empresa será notificada à apresentar justificativa para cada situação irregular verificada, sob pena de execução das multas trabalhistas previstas no TAC e/ou ajuizamento de Ações Civis Públicas (ACP) e demais medidas judiciais necessárias a salvaguardar a segurança dos trabalhadores, que ainda serão definidas pelos procuradores.

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Trabalhadores do Boi Bumbá Garantido receberão indenização por trabalho degradante

O boi da baixa do São José arcará com mais de 400 mil reais em verbas rescisórias e dano moral coletivo e individual.

A Associação Folclórica Boi Bumbá Garantido firmou, na quarta-feira passada, 9, um acordo judicial na Vara do Trabalho do município de Parintins, à 315 km distante de Manaus, capital do Amazonas, para o pagamento de verbas rescisórias e indenizações por danos morais coletivo e individual, em razão das condições degradantes de trabalho a que, aproximadamente, 160 artistas foram submetidos. O acordo só foi possí­vel graças a uma ação civil pública (ACP) movida pelo Ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT 11a. Região), por meio do procurador do Trabalho Tiago Muniz Cavalcanti.

A degradação humana sofrida pelos trabalhadores foi constada durante fiscalização do MPT nos galpões do Garantido durante o último Festival Folclórico de Parintins, em 2012. No local, foram encontradas diversas irregularidades como trabalhadores não registrados, ambiente sujo e desorganizado, lixo por todo o ambiente de trabalho, banheiros sem higiene, risco de eletrocussão, descaso com a segurança dos trabalhadores, jornadas excessivas de trabalho e atrasos no pagamento de salários e inadimplência das verbas rescisórias.

"A degradância humana estava notadamente presente no ambiente de trabalho da Associação Garantido. Foram inúmeras irregularidades constatadas pelos órgãos públicos fiscalizadores, desde trabalho a céu aberto até instalações sanitárias precárias, Eram apenas dois banheiros químicos sem higiene, com forte odor, sem pias para todos os 160 trabalhadores. A lesão à esfera moral da coletividade e de cada um desses trabalhadores precisava de reparação compensatória, e o acordo judicial atendeu seu objetivo precípuo", esclareceu o procurador.

Com o acordo cada trabalhador receberá a quantia de 1,5 mil reais por dano moral individual e, ainda, o Garantido pagará 40 mil reais referente a dano moral coletivo que deverá ser revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). No total, a decisão movimentará uma quantia de 400 mil reais.

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Escolas Municipais devem aderir ao projeto MPT na escola

Procuradores do Trabalho se reuniram com Secretário de Educação do Município Pauderney Avelino

Nesta sexta-feira, 11, a coordenadora no Amazonas da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Coordinfância), a procuradora do Trabalho, Alzira Melo Costa e o procurador chefe do MPT 11.ª Região, Jeibson dos Santos Justiniano estiveram reunidos com o Secretário Municipal de Educação, Pauderney Avelino, com objetivo de apresentar ao município, o projeto "MPT na escola".

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Os representantes do MPT esclareceram ao Secretário os objetivos gerais e específicos do projeto, que consiste em um conjunto de ações voltadas para a promoção de debates, nas escolas de ensino fundamental, dos temas relativos aos direitos da criança e do adolescente, especialmente a erradicação do trabalho infantil e a proteção ao trabalhador adolescente.

O projeto foi recebido com entusiasmo pelo Secretário Pauderney que enxergou o MPT na escola como mais uma ferramenta de atrair o aluno para dentro de sala de aula. "A escola é um excelente canal de propagação do assunto erradicação do trabalho infantil", afirmou a procuradora do Trabalho Alzira Melo Costa.

A reunião foi, apenas, um início das tratativas para uma possí­vel formalização de um Termo de Cooperação Técnica de forma que o município de Manaus seria o primeiro, no Amazonas, a inserir formalmente a temática no conteúdo pedagógico.

Nos próximos dias, os representantes do MPT e da Secretaria de Educação deverão se reunir para definir um cronograma de atividades.

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Procuradores e servidores do MPT participam de treinamento para utilização de ferramenta eletrônica da Justiça do Trabalho

Para se adequarem ao novo sistema da Justiça Trabalhista, o chamado Processo Judicial Eletrônico (PJe-JT), os procuradores e servidores do Ministério Público do Trabalho da 11.ª Região (Amazonas e Roraima) participaram, nesta sexta-feira, 11, na Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (EJUD11), do "Curso de Prática em Pje-JT.

Em linguagem moderna e atendendo aos padrões internacionais de segurança, o PJe-JT permite a prática de atos processuais diretamente no sistema, sem necessidade de digitalizar folhas em papel, sendo um sistema único para todo o Brasil e que funciona pela internet 24 horas por dia.

O curso foi ministrado pelas Juízas do Trabalho Substitutas Carolina de Souza Lacerda Aires França, Gisele Araújo Loureiro de Lima e Carla Priscilla Silva Nobre e foi realizado no auditório (laboratório de Informática) do Fórum Trabalhista de Manaus, situado à avenida Djalma Batista, no horário da 9h às 13h.

Para utilizar o sistema, os procuradores do Trabalho precisam da certificação digital. Além de identificar com precisão pessoas físicas e jurídicas, o certificado garante confiabilidade, privacidade, integridade e inviolabilidade em mensagens e diversos tipos de transações realizadas na internet. Trata-se de medida de segurança para o usuário e para o próprio sistema.

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