18 de maio - Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes
Somente em 2015, o Disque 100 recebeu 19.275 denúncias de violência sexual, dessas 14.506 foram de abuso sexual e 3.858 foram de exploração sexual. Os números são um triste reflexo da realidade vivenciada por muitas crianças e adolescentes no Brasil.
Uma das formas de prevenção, é através da informação. Saber diferenciar os vários tipos de violência sexual infantil, é um passo fundamental para a erradicação desse crime.
Confira abaixo a diferença entre abuso sexual x exploração sexual.
Abuso sexual: Usa o corpo de uma criança ou adolescente para prática e qualquer ato de natureza sexual. Pode ocorrer com ou sem violência física, mas a violência psicológica está sempre presente. A pessoa que comete esse tipo de violência visa unicamente satisfazer seus desejos sexuais. Essa forma de violência sexual pode ocorrer como:
- Abuso sexual intrafamiliar – quando a violência ocorrer dentro da família, ou seja, a vítima e autor da violência sexual possuem alguma relação de parentesco.
- Abuso sexual extrafamiliar – quando não há vínculo de parentesco entre o autor da violência sexual e a criança ou adolescente.
Exploração sexual: se caracteriza pela utilização sexual de crianças e de adolescentes com a intenção de lucro, seja financeiro ou de qualquer outra espécie. Ocorre quando meninos e meninas são induzidos a manter relações sexuais mediante oferta de valores pecuniários ou não; e quando são usados para produção de material pornográfico, ou levados para outras cidades, estados ou países, com propósitos sexuais. Exploração sexual é considerada crime hediondo caracterizado na lei nº 12987/14.
Campanha
Para chamar a sociedade para assumir a responsabilidade de prevenir e enfrentar o problema da violência sexual praticada contra crianças e adolescentes no Brasil, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República criou a campanha “faça bonito”.
A campanha tem como símbolo uma flor, como uma lembrança dos desenhos da primeira infância, além de associar a fragilidade de uma flor com a de uma criança. O desenho também tem como objetivo proporcionar maior proximidade e identificação junto à sociedade, proximidade e identificação com a causa.
Esse símbolo surge durante a mobilização do Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes de 2009.
Saiba mais no site: http://facabonitocampanha.blogspot.com.br/