Seminário define políticas para erradicar trabalho infantil em RR
Com o intuito de elaborar um plano de ações estadual que visará o combate do Trabalho Infantil a partir de 2013 até 2015, órgãos que realizam projetos voltados a este fim, como Ministério Público do Trabalho (MPT), rede municipal de proteção da criança e do adolescente e o Fórum Estadual estiveram reunidos no 2º Seminário Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil, no auditório da Faculdade Estácio Atual, bairro União, na última sexta-feira, 19.
A palestra de abertura do evento foi proferida pelo coordenador de projetos de combate ao trabalho infantil da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Antônio Carlos Mello Rosas, que falou sobre a OIT e o combate ao trabalho infantil.
Antônio Rosas trouxe dados mundiais da temática e frisou que para alcançar a meta da OIT de erradicar, até 2015, as piores formas de trabalho infantil no Brasil e no mundo, precisa aumentar os esforços de todos os agentes envolvidos, principalmente no cuidado com os adolescentes."Com recursos, serviços, metas e cronogramas, de fato, poderemos ser uma zona livre de trabalho infantil", enfatizou o representante da OIT.
A procuradora do Trabalho e Coordenadora em Roraima da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescente, Ana Luisa Zorzenon apresentou os projetos do MPT voltados para a temática e já desenvolvidos no Estado. "Aqui já implantamos o projeto Aprendizagem, o MPT na escola, onde o foco é a conscientização, e agora estamos inspecionando todos os municípios do estado para conhecermos de perto a realidade daquele local e, desta formar poderemos ajudar na elaboração de políticas públicas e aqui isso é possível, porque Roraima é um estado pequeno, com apenas 15 municípios", esclareceu a procuradora.
Roraima teve um crescimento significativo de 52%, ocupando o 2º lugar no ranking nacional. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2000 a 2010, na faixa etária de 10 a 13 anos, de 1.347 subiu para 3.401 o índice de crianças encontradas na situação. De 14 a 15 anos, o número de 1.891 chegou a 2.936 e nas idades entre 16 e 17 anos, passou de 3.821 para 4.901.
Segundo a coordenadora do Fórum Estadual de Combate à Exploração Sexual e ao Trabalho Infantil, Ana Alice Monteiro, mesmo considerado ilegal, o trabalho infantil é um grande problema social em Roraima, onde centenas de crianças deixam de ir à escola, deixam de ter os direitos preservados e trabalham em variados tipos de locais como lava à jato de carros, estacionamentos da cidade, guardando veículos em feiras, casas de famílias e, ainda trabalham na, considerada a pior forma de trabalho infantil, que é a prostituição, exploração sexual. "Faz-se necessário a união de todos os integrantes para que possamos, juntos, fortalecer as atividades, intensificando-as com o objetivo de em curto prazo amenizar a situação em que nos encontramos", frisou a coordenadora.
A palestra de abertura do evento foi proferida pelo coordenador de projetos de combate ao trabalho infantil da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Antônio Carlos Mello Rosas, que falou sobre a OIT e o combate ao trabalho infantil.
A procuradora do Trabalho e Coordenadora em Roraima da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescente, Ana Luisa Zorzenon apresentou os projetos do MPT voltados para a temática e já desenvolvidos no Estado. "Aqui já implantamos o projeto Aprendizagem, o MPT na escola, onde o foco é a conscientização, e agora estamos inspecionando todos os municípios do estado para conhecermos de perto a realidade daquele local e, desta formar poderemos ajudar na elaboração de políticas públicas e aqui isso é possível, porque Roraima é um estado pequeno, com apenas 15 municípios", esclareceu a procuradora.
Roraima teve um crescimento significativo de 52%, ocupando o 2º lugar no ranking nacional. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2000 a 2010, na faixa etária de 10 a 13 anos, de 1.347 subiu para 3.401 o índice de crianças encontradas na situação. De 14 a 15 anos, o número de 1.891 chegou a 2.936 e nas idades entre 16 e 17 anos, passou de 3.821 para 4.901.
Segundo a coordenadora do Fórum Estadual de Combate à Exploração Sexual e ao Trabalho Infantil, Ana Alice Monteiro, mesmo considerado ilegal, o trabalho infantil é um grande problema social em Roraima, onde centenas de crianças deixam de ir à escola, deixam de ter os direitos preservados e trabalham em variados tipos de locais como lava à jato de carros, estacionamentos da cidade, guardando veículos em feiras, casas de famílias e, ainda trabalham na, considerada a pior forma de trabalho infantil, que é a prostituição, exploração sexual. "Faz-se necessário a união de todos os integrantes para que possamos, juntos, fortalecer as atividades, intensificando-as com o objetivo de em curto prazo amenizar a situação em que nos encontramos", frisou a coordenadora.